quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

INTRODUÇÃO




Depois dos ataques do onze de setembro, uma perturbada mãe americana me disse que seu filho de 23 anos, tinha se convertido ao Islã aos 14 anos. Ele se casou com uma muçulmana que nunca tinha conhecido antes, em um casamento arranjado por seu imame, e agora, com um bebê, ele queria ir ao Afeganistão lutar ao lado do Taliban, matar soldados americanos e tornar-se um “mártir”. Ela também disse que alguns anos antes ele tinha dito a ela que no dia em que o Islã tomasse a América, ele não hesitaria em degolá-la, uma vez que a ordem é para abater os descrentes.

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Samaira Nazir, uma inglesa de descendência paquistanesa, bem educada e com 25 anos, foi esfaqueada até a morte. Sua garganta foi cortada por seu irmão de 30 anos e seu primo de 17 anos, na casa dos pais. Samaira tinha desonrado sua família por ter se apaixonado por um afegão que eles consideravam de uma casta inferior e tinha rejeitado o pretendente, que deveria vê-la no Paquistão. Em abril de 2005, ela foi convocada para a casa da família e lá todos fizeram uma emboscada. Um vizinho a testemunhou tentando sair enquanto seu pai a agarrava pelos cabelos, a empurrava para dentro de casa e batia a porta. Ouviram seus gritos que diziam: “você não é mais minha mãe!”, o que indica que sua mãe estava também envolvida em seu assassinato a sangue frio. Suas sobrinhas de dois e quatro anos foram obrigadas a assistir todo o procedimento enquanto os vizinhos os ouviam gritar. A quantidade de sangue nas crianças sugere que eles estavam a poucos metros do ataque. A família era educada e vivia bem.

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Muhammad Ali al-Ayed, o filho de um milionário saudita vivendo na América, em uma noite de agosto de 2003, chamou Sellouk, seu amigo judeu e marroquino, e sugeriu que saíssem juntos. Os dois beberam uns drinks no bar antes de ir ao apartamento de al-Ayed por volta da meia noite. Lá ele pegou uma faca, esfaqueou e quase decapitou seu amigo. O companheiro de Al-Ayed contou a polícia que os dois não estavam discutindo antes de al-Ayed matar Sellouk. A razão para esse assassinato a sangue frio foram “as diferenças religiosas”, disse o advogado de Ayed.

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Mohammad Taheri-azar era um iraniano de 25 anos, graduado na universidade do Norte da Carolina. Um dia, em março de 2006, ele alugou um carro SUV e o dirigiu lentamente pelo campus. Então -de maneira súbita- acelerou em direção à multidão dos universitários com o intento de matar quantas pessoas fosse possível. Ele atingiu nove pessoas e deixou seis feridos. 

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Sanao Menghwar e sua esposa, um casal hindu que residia em Karachi, no Paquistão, ficaram traumatizados em uma noite de novembro em 2005, quando depois de voltar do trabalho eles perceberam que todas as suas três filhas estavam desaparecidas. Depois de dois dias de busca inútil, eles descobriram que as meninas tinham sido sequestradas e forçadas a se converter ao Islã. A polícia prendeu três jovens muçulmanos que tinham conexão com o crime, e a quem depois foi concedida uma fiança por serem menores. As garotas continuavam desaparecidas. “Sequestrar menininhas hindus desse jeito já virou prática comum. As meninas são obrigadas a assinar papéis selados afirmando que se tornaram muçulmanas” – diz Laljee, um morador Hindu de Karachi. “Os hindus aqui estão muito assustados para desafogar sua ira. Eles temem a vitimização”- acrescentou. Muitas meninas hindus encontram um destino similar no Paquistão. Elas são sequestradas, forçadas a se converterem ao Islã e forçadas a casar com homens muçulmanos enquanto a seus pais é negado o direito de vê-las ou falar com elas. “Como é que uma menina muçulmana vive e mantém contato com “kuffar” (infiéis)?” – destaca Maulvi Aziz, o clérigo que representa o sequestrador muçulmano em outro caso que foi levado aos tribunais.
Quando uma menina hindu se converte ao Islã, centenas de muçulmanos vão às ruas e cantam slogans religiosos. Os lamentos dos pais vão aos ouvidos surdos das autoridades. As pobres meninas são então ameaçadas de que se abjurarem o Islã, serão executadas como apóstatas. Frequentemente os advogados evitam aceitar esses casos, temendo represália dos extremistas. 

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Em outubro de 2005, três meninas estavam andando por uma plantação de cacau perto da cidade de Poso, na Indonésia. As meninas frequentavam uma escola cristã particular. Elas foram atacadas e decapitadas por um grupo de muçulmanos. A polícia disse que as cabeças foram encontradas a alguma distância dos corpos e uma das cabeças foi deixada fora da igreja. Os militantes muçulmanos têm como alvo a província central de Sulawesi e acreditam que poderia ser transformada na pedra fundamental de um Estado Islâmico. Em 2001 e 2002, os muçulmanos atacaram os cristãos naquela província. Os combates atraíram militantes islâmicos de toda a Indonésia e resultaram na morte de mais de 1.000 cristãos.

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Em 18 de junho de 2010, Pravda relatou o homicídio de um menino ucraniano de cinco anos cometido por um homem na cidade de Dneprovka, na região da Crimeia. Enquanto o pequeno Vítor Shemyakin brincava na caixa de areia com seus amigos, o estranho caminhou em volta dele antes de apontar para uma árvore e dizer: “olhe, há um passarinho ali”. Quando o infante lançou o olhar para cima, o maníaco cravou uma faca em sua garganta.
A irmã de três anos da vítima e seu amigo de cinco anos estavam entre o grupo de crianças que testemunharam o horrível ataque. A mãe de Victor escutou os gritos e correu para fora de casa encontrando seu filho em uma poça de sangue.
O homem com a faca era Server Ibragimov, de 27 anos, e foi apreendido três horas depois na casa dos pais, onde ele se escondia no sótão. Ele confessou o crime, dizendo à polícia que fora ordenado por Deus a matar o menino. “O homem gritava Allahu Akbar enquanto matava o menino”, afirmou chocado uma testemunha local, “a criança foi abatida como uma cabra”.

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Sahnoun DaifAllâh, um químico de 42 anos de Gloucester, no Reino Unido, causou um prejuízo de 700 mil libras quando em maio de 2008 ele borrifou uma mistura de sua urina junto com suas fezes nos alimentos de dois supermercados, nos livros infantis de uma livraria, e em um bar, como se isso fosse sua campanha pessoal em prol da jihad. Quando apanhado pela polícia, ele não resistiu à prisão, ao invés disso disse: “o senhor faz seu trabalho e eu faço o meu”.

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Em fevereiro do mesmo ano, dois muçulmanos proprietários de lojas, Saeed Hasmi, de 25 anos; e Jan Yadgari, de 23, foram multados em mil e quinhetas libras por venderem bolos de chocolate em que haviam sido borrifadas fezes humanas. Um freguês horrorizado comera o gateau de cheiro desagradável, mas percebeu que o gosto e o cheiro não estavam “muito bem” e entregou o bolo para os cientistas da saúde pública. A análise logo denunciou que a guloseima estava coberta com fezes. A dupla assumiu a autoria do crime. 

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Muriel Degauque era uma mulher belga de 38 anos. De acordo com um vizinho que a conhecia desde a infância, era uma menina "absolutamente normal" que gostava de ir a passeios de trenó quando nevava. Ela se converteu ao Islamismo quando casou com um homem muçulmano. Mais tarde, ela viajou com o marido pela Síria e pelo Iraque, onde ela se explodiu em um ataque suicida contra uma patrulha da polícia iraquiana em nove de novembro de 2005. Cinco policiais foram mortos e quatro civis ficaram gravemente feridos.

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Esses atos são insanos, mas nenhum dos autores era insano. Eles eram pessoas "absolutamente normais". O que os motivou a cometer estes crimes hediondos? Tais ocorrências são eventos diários no Mundo islâmico. Em todos os lugares, os muçulmanos estão ocupados em matar as pessoas pelo que eles acreditam.
Por quê? O que faz pessoas sadias cometerem insanidades? Por que os muçulmanos são, como um todo, tão agressivos com os outros, tão em guerra com o mundo e tão rápidos em recorrer à violência? Milhões de muçulmanos se amotinam, protestam e matam pessoas completamente inocentes quando alguém diz algo ruim sobre Maomé em outra parte do mundo. Isto é loucura! Ainda assim, os perpetradores são completamente sadios. Como podemos explicar esse paradoxo? Tahari-azar depois declarou: “vivo com o Alcorão Sagrado como se fosse a minha constituição do que é certo e errado, e o que é a definição de justiça... Alá concede permissão no Alcorão para os seguidores de Alá atacarem aqueles que provocaram guerra contra eles”. Mais tarde ele enviou uma detalhada explanação dos ensinamentos bélicos do Alcorão para o jornal do campus universitário da Carolina. [1]
Será que o Islã foi mal compreendido por todos os especialistas, que perverteram as massas de crédulos e os encorajou a serem violentos; ou existe algo errado inerente à religião em si? Esta é a pergunta que vou responder neste livro.

Para entender a violência no Islã, precisamos entender que os muçulmanos querem ser como seu profeta; querem pensar e agir como ele.  Assim, suas atitudes, crenças, pensamentos e ações vêm a refletir sua personalidade e sua mente. Uma vez que Maomé é o modelo para tudo que é correto, aos olhos dos seus seguidores, eles o emulam em cada passo. Como resultado, eles chegam a habitar dentro da bolha de seu universo, e na medida em que seguem seu exemplo, eles se tornam extensão dele. Partilham de seu caráter, atitudes e sua mentalidade. Para eles, Maomé é a melhor das criaturas, o ser humano mais perfeito e o exemplo a ser seguido. Eles acreditam que se Maomé fez determinada coisa, não importa quão escandalosa seja, então deve ser a coisa certa. Nenhuma pergunta é feita e nenhum julgamento de valor é permitido.

Tocar nesse assunto é coisa que poucos se aventuram a fazer. Os muçulmanos ficam ofendidos se alguém depreciar seu profeta. Qualquer comentário, não importa o quão inócuo, pode extrair opróbrio. Embora eles o deixem criticar os seguidores, não toleram criticismo ao profeta em si. Você pode criticar Alá e se safar, mas não pode criticar Maomé.
Não é possível fazer uma avaliação completa do perfil psicológico de alguém séculos após sua morte. No entanto, o nosso objetivo não é prescrever medicamentos, mas para obter uma melhor visão de um homem que é seguido por um quinto da humanidade. Há uma riqueza de informações sobre os detalhes da vida de Maomé e seus provérbios que são gravados meticulosamente. Muitas dessas anotações são embelezadas pelo exagero e estão cheias de hipérbole. É de se esperar que os crentes elevassem o status de seu profeta, falsamente atribuindo milagres a ele e fazendo-o parecer santo. Na biografia de Maomé, no entanto, encontramos também milhares de anotações que não o retratam como um homem santo. Ele é retratado como um homem vil, cruel, astuto, e até mesmo como um pervertido sexual. Não há razão para acreditar que essas histórias sejam falsas porque não é característica dos crentes retratar seu profeta como um vilão. Se tais histórias existem e são narradas por companheiros que acreditavam nele e o amavam, e se tais histórias existem em número tão abundante, então é provável que sejam verdadeiras.
Tradições que são recorrentes de modo difuso são chamadas mutawattir. Estas tradições vieram para as gerações posteriores através de um grande número de cadeias de narrações, envolvendo diversos transmissores. É virtualmente impossível que todas essas pessoas, que viveram em diferentes localidades e defendendo (às vezes radicalmente) diferentes pontos de vista, viriam todos em conjunto, para fabricar a mesma exata mentira e atribuí-la a seu profeta.
Valendo-nos dessas histórias, chamadas Hadith e Alcorão, um livro acreditado por todos os muçulmanos como a palavra literal de Deus, nós iremos penetrar na mente de Maomé, enquanto tentamos entendê-lo e adivinhar por que ele fez o que fez. Eu irei citar as opiniões e teorias de vários psicólogos e psiquiatras, e comparar o que Maomé fez com o que estes especialistas da mente dizem. As fontes que eu uso são de especialistas em psicopatologia. O que eles afirmam é aceito pelo senso comum e é partilhado pela maioria dos profissionais da área.

Este livro não almeja ser a psicanálise de um homem que viveu há 1400 anos, mas uma tentativa de desvendar sua mística. Maomé é um enigma para muitos, e particularmente para seus seguidores, que aceitam o mito e abraçam sua imagem, enquanto se recusam a enxergar mais além. A conduta daquele homem não foi divina, ainda assim, ele deu todos os sinais de que acreditava em sua causa. Como podia um homem tão vingativo e rude, e tão depravado, ter tamanho carisma para deixar boquiabertos, não só seus companheiros, mas bilhões de pessoas pelos séculos?
Michael Hart, em seu livro Os 100: Um Ranking das pessoas mais influentes da História, coloca Maomé no topo da lista. Como poderia um homem analfabeto se tornar a pessoa mais influente da história? Esse livro intenciona mostrar que a resposta a essa pergunta tem mais a ver com a psique humana do que com o próprio Maomé.
Não há outra causa pela qual se tenha derramado mais sangue do que pelo Islã. De acordo com alguns historiadores, só na Índia, mais de 80 milhões de pessoas foram massacradas pela espada do Islã. Milhões foram mortos na Pérsia, Egito, e em todos os países que foram atacados por muçulmanos que faziam pilhagens, tanto durante suas conquistas quanto nos séculos seguintes. Esses banhos de sangue continuam até hoje. 
Algumas estimativas colocam o número de pessoas massacradas pelos mujahedeens por esses 14 séculos em cerca de 280 milhões. Se nós acrescentarmos o número de muçulmanos abatidos por outros muçulmanos, a soma fica atordoante.
 Em uma pesquisa intensiva de causa e efeito dos amotinamentos desde o século 18 (foi o assunto de sua tese de doutorado), a estudiosa Zenab Banu de Gujarat tem analisado e documentado a maioria dos tumultos entre hindus e muçulmanos em 250 anos; e concluiu que mais de 95% de tais tumultos, que frequentemente levam ao derramamento de sangue, foram iniciados por estes últimos. Sua tese foi publicada em um livro intitulado Políticas do Comunalismo (1978). Os muçulmanos Gujarati constituem 9% da população total do estado. A porcentagem não é diferente de outros lugares. Tomado como estatística, isto significa que os muçulmanos enquanto grupo formam uma proporção colossal de 192 mais chance de recorrer a violência para a resolução de conflito do que o resto da humanidade. Como pode ser isso?
Este livro apresenta duas teses. A primeira é que Maomé sofria de um transtorno de personalidade narcisista. A segunda é que ele era afetado por epilepsia lobo temporal. Ele tinha outros transtornos mentais também, mas essas duas condições da personalidade e do cérebro explicam o fenômeno conhecido como Islã. Maomé acreditava em sua causa e foi sincero em suas reivindicações. Ainda assim, ele não conseguia distinguir o imaginário do real.

Aqueles que o conheceram melhor o chamavam majnoon (lunático, louco, possuído por demônios). Suas vozes sadias foram silenciadas quando sucumbiram a força bruta. Sem embargo, as descobertas da psicologia moderna finalmente os vingaram.
Livros numerosos sobre Maomé dão plenas descrições de sua violência. Os melhores são aqueles escritos por seus discípulos mais próximos. Para Entender Maomé se aventura a explicar o que o motivou.
Muito já se foi dito sobre Maomé ser um saqueador, um genocida, um gangster que fazia pilhagens, um pedófilo, um assassino e um mulherengo cheio de luxúria. Os muçulmanos escutam tudo isso e continuam acreditando nele sem pestanejar. Eles o aceitaram como “o ser humano perfeito” (al ensan-e kamel) e “a graça de Deus entre os mundos” (rahmatan lil alarmin). Eles não o julgam pelos padrões da moralidade humana. Ao contrário, eles creem que a moral deveria repousar em seus padrões. Para eles, o certo e o errado, o bem e o mal não são determinados pela Regra de Ouro, conceito esse que é alienação para a psique muçulmana. Todavia o halal (o permitido) e o haram (o proibido) são conceitos arbitrários que não têm base na lógica, ética ou moralidade.

Os muçulmanos são incapazes de pôr o Islã a prova. Eles repudiam toda a dúvida e consideram as coisas que são incompreensíveis como “testes”. Para passar nesse teste e provar sua fé, eles precisam crer em todos os absurdos, de maneira inquestionável. A passagem para o céu, na opinião dos muçulmanos, é através da fé cega. Enquanto o pensamento e o questionamento são temidos como estradas para o inferno.

Os argumentos apresentados neste livro não são baseados na autoridade da minha origem ou credenciais. Baseiam-se em evidências. Aquele que o lê não acreditará mais no Islã. Os insights aqui contidos irão pôr termo a esta religião. Pode até soar presunção, mas não me julgue até você ler o livro. O desafio é fazer os muçulmanos lerem. Eles frequentemente desistem de ler quando sentem que a fé está ameaçada.




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